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Programa de Prevenção das APAES de SC

Apae

24/04/2014

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Seminário capacita Apaes sobre prevenção de deficiências

 

A quantidade de nascimentos de pessoas com deficiência pode ser reduzida com medidas de prevenção. Esse é o foco do Seminário sobre Prevenção de Deficiências, realizado hoje (23) pela Federação das Apaes do Estado de Santa Catarina (Feapaes), em parceria com a Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência,  no Auditório Antonieta de Barros da Assembleia Legislativa.

Uma em cada dez pessoas possui algum tipo de deficiência e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 70% das deficiências podem ser evitadas com prevenção. Em Santa Catarina, 90% das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) estão engajadas no programa de prevenção, informou o presidente da Feapaes, Júlio César de Aguiar. Vamos encomendar ao IBGE que faça um censo específico daqui a alguns anos, pois temos a certeza de que a curva de nascimentos de pessoas com deficiência vai despencar, disse.

O deputado José Nei Ascari (PSD), presidente da comissão que trata do tema no Legislativo, frisou a importância de capacitar e qualificar os voluntários e profissionais que atuam nas Apaes para ampliar o trabalho de prevenção. Tratar é importante, mas prevenir é vital. A comissão é parceira na realização do seminário por que o trabalho de prevenção pressupõe o conhecimento das situações que implicam risco de nascimento de crianças com deficiência. Quanto mais informação, mais qualificado será o desempenho do nosso estado, que já é pioneiro nessa área em relação aos outros estados da federação, enfatizou Ascari.

Teste da linguinha
Na primeira parte do seminário, a fonoaudióloga Roberta Lopes de Castro Martinelli palestrou sobre o protocolo de avaliação do frênulo lingual para bebês. Ela é autora desse protocolo, que prevê o diagnóstico precoce da língua presa. O chamado teste da linguinha deve ser realizado no primeiro mês de vida da criança para avaliar se existe alguma alteração no fio embaixo da língua que limite o movimento. Essa alteração atinge 16% da população e tem como principais consequências o desmame precoce dos bebês e o desenvolvimento de problemas de fala, explicou. Após diagnosticado, o problema pode ser corrigido com um procedimento cirúrgico simples feito em ambulatório.

Tramita na Assembleia Legislativa projeto de lei que obriga a realização do teste da linguinha em todos os recém-nascidos nos hospitais e maternidades. O PL 15/2013, de autoria do deputado José Nei Ascari, foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no dia 15 de abril e atualmente está na pauta das comissões de Saúde e de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente. O projeto foi aprovado na CCJ com emenda do deputado Jean Kuhlmann (PSD), que condiciona a realização do teste na unidade de saúde onde ocorreu o parto da criança.

 

Fonte: Lisandrea Costa
AGÊNCIA AL

 

 

 

PL propõe teste da linguinha nas maternidades catarinenses

 

Um dos principais temas abordados no Seminário de Prevenção de Deficiências da Federação das Apaes, realizado nesta quarta-feira (23) na Assembleia Legislativa, foi a necessidade da regulamentação do teste da linguinha nas maternidades em Santa Catarina e no Brasil. O procedimento simples pode diagnosticar a língua presa e evitar danos à fala, à amamentação e à socialização das crianças.

O PL 15/2013, de autoria do deputado José Nei Ascari (PSD), aprovado na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa propõe o procedimento nas maternidades catarinenses.

Pesquisas recentes apontam que pelo menos 16% das crianças nascem com a alteração do frêmulo lingual, conhecida como língua presa. A fonoaudióloga Roberta Martinelli, especialista e pesquisadora na área, explicou que são 25 anos de trabalho e incentivo para o exame no país. Ela aposta na aprovação e regulamento para que o teste da linguinha seja uma realidade em todos os estados.

No Brasil há 35 PLs e 14 leis municipais. São 9 PLs estaduais, entre os quais o de Santa Catarina e apenas Mato Grosso e Paraíba têm garantido por lei o direito do teste nas maternidades. No Congresso, a proposta deve ser apreciada no Plenário do Senado em breve, explicou Roberta. O modelo do projeto de lei brasileiro tem servido de base para vários países.

O diagnóstico da alteração do frêmulo lingual envolve a anatomia da língua, o assoalho da boca e a sucção da criança, conforme explicou Roberta. Quando diagnosticada a língua presa, um procedimento de pequena cirurgia, com um simples corte na membrana da parte inferior da língua, pode resolver o problema. A partir de um ano, deve ser cirúrgico, disse a médica.

Roberta apresentou aos profissionais que participam do encontro um protocolo de diagnóstico. Pediatras e dentistas têm o conhecimento para o diagnóstico, garantiu. Além de dificultar a amamentação, a língua presa dificulta o aprendizado da fala e o pronunciamento de certar palavras, principalmente com a letra r.

Redes de atenção
Outro ponto abordado no encontro das Apes de Santa Catarina foi a implantação e a proposta da rede de atenção e cuidados da saúde da pessoa com deficiência. É um novo conceito de atendimento e o nosso futuro. O atendimento em rede, disse a professora doutora LisianeTuon, que atua na área de neurociência.

Os profissionais também deve entender o trabalho em rede. Talvez esse seja um dos maiores desafios. Esta é uma mudança de cultura. Estamos há muitos anos trabalhando no mesmo formato, disse a especialista. A Portaria 4.279/2010 do governo federal estabelece as redes de atenção, entre elas à da pessoa com deficiência.

Lisiane apresentou a estrutura de atendimento que existe hoje no estado e destacou que a Capital concentra os principais centros para reabilitação. As pessoas precisam viajar horas e horas, várias vezes ao ano, para serem atendidos. Isso deve acabar, reclamou.

Apesar da nova proposta, Lisiane reclamou da falta de diagnóstico e da prevenção às patologias. A primeira deficiência desta rede de atendimento é a falta de diagnóstico estadual. Não sabemos da realidade precisa e dos tipos de deficiência. Falta diagnóstico e falta conhecimento para isso.

Segundo o Censo 2010 do IBGE, em Santa Catarina há 21% da população catarinense com algum tipo de deficiência. Nesta pesquisa entra as deficiências visuais. Por exemplo, quem usa óculos está neste cálculo. Precisamos aprofundar os dados e pontuar os tipos de deficiência. Assim, conheceremos a nossa realidade.

O encontro segue na tarde desta quarta-feira com palestras sobre a importância da intervenção precoce na prevenção de deficiência na criança e sobre o Programa Prevenir no estado.

 

 

Fonte: Rony Ramos
AGÊNCIA AL

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