Coordenado pela professora de Educação Física Fabiana Finger, o Projeto de Bocha Adaptada executado na Escola Especial Frei Bruno/APAE de Joaçaba, tem como objetivo proporcionar através da bocha adaptada, a vivência à prática esportiva, a integração social e melhora na qualidade de vida dos educandos com paralisia cerebral, deficiência mental e demais deficiências que apresentam grau severo no comprometimento motor.
Os atletas do jogo de bocha adaptada passam por uma classificação funcional, e conforme o nível de comprometimento motor são classificados em quatro classes: BC1, BC2, BC3 e BC4. Conforme a categoria, o atleta poderá utilizar o auxílio de uma calha (rampa) para jogar e ser assistido por um auxiliar (Calheiro), para posicionar a calha.
O Projeto de Bocha Adaptada, além de motivar os alunos, cativa também quem acompanha o desenvolvimento das atividades. Na manhã desta terça-feira (16), iniciaram os treinamentos da modalidade. Um exemplo emblemático da força de vontade e da superação é revelado na família do educando Janderson Martins (classe BC3). Ele tem o apoio e incentivo de uma das pessoas mais importantes na sua vida, que é a própria mãe. Dona Diva será a calheira do filho durante os treinamentos e as competições. Isso deve melhorar ainda mais o desempenho do educando, e servir de espelho para os colegas. Além disso, a integração entre pais e filhos é outro fator importante para que as atividades esportivas e o potencial dos atletas sejam ainda melhor aproveitados e, que tenham um rendimento maior.